O Nordeste é um lugar onde cada canto guarda histórias, lembranças e tradições que resistem ao tempo. Muitas delas estão escondidas em casas antigas e abandonadas, que ainda ecoam risadas e memórias de quem já viveu nelas. Entre essas lembranças, está um brinquedo que marcou gerações: o Galamarte.
🏚️ CASAS ANTIGAS E MEMÓRIAS
As casas abandonadas que encontramos pelo sertão não são apenas ruínas, mas verdadeiros retratos de um tempo que passou. Em cada parede rachada e em cada janela caída, existe um pedaço da história de famílias que ali viveram. Nessas mesmas terras, nasciam também as brincadeiras que marcaram a infância simples, mas feliz, de muitas crianças.
🎠 O QUE ERA O GALAMARTE?
O Galamarte era um carrossel artesanal, feito de maneira simples: um pau atravessado em outro, preso no chão. As crianças se agarravam nas extremidades e, com a própria força, giravam o brinquedo.
Era diversão garantida, sem precisar de tecnologia, pilhas ou telas. Apenas a energia das crianças e a imaginação faziam aquele carrossel rústico se transformar em um parque de diversões no meio do sertão.
🌞 UMA INFÂNCIA DE SIMPLICIDADE
Enquanto o sol queimava a terra e a poeira levantava do chão, o Galamarte girava. Era símbolo de amizade, de união e de uma infância livre, vivida em contato com a natureza.
Hoje, poucos conhecem ou já ouviram falar do brinquedo. As novas gerações cresceram cercadas de celulares, tablets e videogames, sem saber o que era sentir o vento no rosto enquanto o Galamarte rodava.
🌵 MEMÓRIA QUE NÃO SE APAGA
Resgatar a lembrança do Galamarte é preservar a cultura e a memória do povo nordestino. É lembrar que a felicidade de ontem não dependia de riqueza, mas sim da criatividade e da força da comunidade.
O Nordeste continua sendo raiz, memória e resistência. E o Galamarte é uma prova viva disso.
✍️ Reportagem: Francisco Filho – Folha Serrana TV
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